A base do conceito orbital de análise harmônica está no fato de a construção da maioria das músicas serem feitas em um sistema tonal dentro de um sistema temperado. Também é muito interessante o pensamento voltado ao universo da cultura popular onde em sua quase totalidade de suas criações são feitas em "rondo", num ciclo ad eternum, que polariza um centro, um ponto de partida que também é de chegada. Diferente do conceito escala/acorde aqui veremos a busca da cadência como um todo, tentar entender o que o compositor quis mostrar e não tentar enquadra-lo em formatos e regras. Para essa forma de análise as técnicas de desharmonia e desmelodia são muito úteis para diferenciarmos os acordes que sustentam a intenção harmônica dos acordes de embelezamento sonoro, nesse mesmo caminho de pensamento podemos citar Heinrich Schenker (1868-1935). Em breve abrirei também uma seção de textos e publicações com materiais como esse para consulta. Em busca de uma interface gráfica para compressão visual deste conceito orbital passei por vários caminhos até chegar no modelo que usarei e que, com certeza ainda será melhor desenvolvido.

Nessa busca cheguei ao círculo cromático, como em um relógio onde 12hs é Dó, 1h Dó#, 2hs Ré e assim por diante.

 


Em busca de uma interface gráfica para compressão visual deste conceito orbital passei por vários caminhos até chegar no modelo que usarei e que, com certeza ainda será melhor desenvolvido.

Assim  cheguei ao círculo cromático, como em um relógio onde 12hs é Dó, 1h Dó#, 2hs Ré e assim por diante.

A interligação das notas que montam os acordes produz uma figura geométrica, uma tríade menor C Eb G forma um triangulo retângulo, a tríade aumentada C E G# um triângulo equilátero, um quadrado uma tétrade diminuta e assim por diante.

Cada figura teria uma cor, assim se sobrepondo cor a cor. Para as cores resolvi utilizar a pesquisa de Scriabin em seu Clavièr a Lumière6, onde o C é vermelho ao invés de utilizar as relações de frequências análogas entre as vibrações SOM X LUZ. Com isso creio ter criado um sistema onde as artes plásticas podem ser feitas na concepção intelectual  e serem executadas por qualquer um, assim como na música, onde sistemas como o modalismo, o temperamento, o dodecafonismo, serialismo, etc. são a base estrutural da composição. Esse que proponho,  chamarei de “poliedrofonia” que pode ser melhor conhecido na página POLIEDROFONIA.

Bem, voltando a interface gráfica teremos essa visualização do campo harmônico:


Campo harmônico



I = Tônica – Centro Orbital




ORBITA IN SIDE

II                     Dominante de V

III                   Dominante de VI

IV                   Dominante de III                    Dominante de bVII    (fuga orbital out)

V                     Dominante de I

VI                   Dominante de II

VII                  Dominante de III


ORBITA OUT SIDE

bII                   Dominante de I                      Dominante de #IV

bIII                 Dominante de II                     Dominante de bVI

#IV                 Dominante de IV                   Dominante de VII      (fuga orbital in)

bVI                 Dominante de V                     Dominante de bII

bVII                Dominante de VI                   Dominante de bIII