Sousas - Campinas 20 de julho a 23 de agosto

Exposição - Show - Documentário - Debate



As obras e a trajetória do compositor, flautista e maestro Benedito Lacerda (1903-1958) serão lembradas em uma noite de artes neste sábado (20), a partir das 20h, no espaço Rabeca Cultural, no distrito de Sousas, em Campinas. A programação inclui apresentação musical do flautista Paulo Flores, com participação especial do pianista André Grella, abertura de exposição de artes visuais e exibição de documentário, seguida de debate.

O projeto soma duas frentes premiadas da Associação Brasil Cultural, o projeto Músicos sem Fronteiras e a exposição temática “Benê, o Flautista” numa Mostra Multimídia que homenageou os 100 anos da Semana de Arte Moderna. O material está disponível no site Link externo abre em uma nova guia ou janelabrasilinstrumental.com desde o período da pandemia e chega agora à Rabeca Cultura, segundo os organizadores, como uma forma de discutir “a cultura e a política pós-desmanche geral vista no governo anterior” a partir da realidade cultural brasileira da “época de ouro”.

A apresentação musical visitará o repertório de sambas choros e valsas de Benedito Lacerda e seus parceiros. A exposição conta com 60 desenhos em lápis de cor sobre papel feitos por Paulo Flores, que ilustram o livro-encarte do boxset “Benê, o Flautista”, transformados em quadros com displays biográficos dos personagens que fizeram parte da vida de Benedito Lacerda. DVDs e o boxset acompanham a mostra, que poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h e das 14h às 17h, ou com agendamento prévio, até 23 de agosto.

O documentário apresenta a vida e a obra de Benedito Lacerda em uma linha do tempo que vai de 1900 a 1958. São mais de 800 imagens históricas de centenas de eventos que ocorreram neste período, narradas e acompanhadas com gravações originais, incluindo um filme histórico do flautista e de Pixinguinha na inauguração do Ibirapuera em São Paulo, de Thomaz Farkas, recuperado pelo Instituto Moreira Salles (IMS).

Mogi-Guaçu 22 a 24 de agosto
Oficinas - Debates e Shows


Circuito Brasil Instrumental 2024

Professor – Paulo Flores

Dias 23,24,25/08


Oficinas de Criação Musical Coletiva

 

Programação


Sexta feira 23/08


Tarde das 14h às 17h

14h Abertura

14:30h Debate – Um panorama estético sobre Arte / Educação

15:30h Café

16h Debate – Processo criativo contemporâneo

 

Noite das 19h às 22h

19h Oficina pratica / criação musical coletiva

20:15 Café

20:30 Oficina pratica / criação musical coletiva

 

Sábado 24/08


Manhã 9h às 12h

9h Oficina pratica / criação musical coletiva

10:15 Café

10:30 Oficina pratica / criação musical coletiva

 

Tarde das 14h às 17h

14h Oficina pratica / criação musical coletiva

15:30 Café

16h Oficina pratica / criação musical coletiva


(Jam Session Br)

 

 

Domingo 25/08

Manhã 9h às 12h

9h Debate

10:15 Café

10:30 Oficina pratica / criação musical coletiva


(Jam Session Br)

Ribeirão Preto14 a 22 de setembro
Oficinas - Debates e Shows


EXPOSIÇÃO TEMÁTICA BENÊ, O FLAUTISTA BIBLIOTECA SINHÁ JUNQUEIRA

14 a 22 de setembro

visite a exposição online www.movimentosemtela.art.br

conheça o projeto

veja o vídeo


OFICINAS DE CRIAÇÃO COLETIVA PARA TODAS AS ARTES E SHOW

APRESENTAÇÃO

O que mais me atina o pensamento nesses tempos tem sido a questão formação de público. Temos presenciado, nas últimas décadas, uma significativa perda de público em teatros e cinemas, tem-se como resposta óbvia o crescimento desde o vídeo com suas vídeos locadoras aos dias de hoje com Youtubes, Netflix, Spotifys, etc e tal, fomos vendo os teatros serem transformados em assembleias religiosas. Podemos ficar aqui elucubrando por dias, semanas, porém, não chegaremos a uma causa e sim uma vasta quantidade delas, principalmente o esquecimento das matérias de arte nas escolas. Por 35 anos fui coordenador de uma das escolas mais famosas da América Latina, o Conservatório de Tatuí, possuidor de um ótimo teatro para 500 pessoas e com uma grade de programação das mais variadas e em geral gratuita, onde a média de público era bastante exígua, tipo de 10 a 20 por cento da lotação da casa, fato que me levou a criar o projeto Músicos sem Fronteiras, levando para as escolas, asilos, APAES, praças, seja onde houvesse público nossas apresentações. Aqui estamos de volta a questão: formação de público!?! Acreditando no fator fundamental do interesse através da participação montamos esse projeto de performance multidisciplinar, que soma música, dança e teatro numa interação intuitiva de improvisação, assim libertando a mente criativa e formando um "público" interessado em cultura.

Muito além do ser-se público as oficinas libertam o participante pro ser-se artista, criador, seja onde for e o que faça. Víamos arte, no passado, em tudo que se fazia, de um bolo a uma cadeira, de um vestido a uma luminária, do barroco ao art-nouveau, sempre uma integração do criativo no cotidiano palpável. Domenico De Masi explora um tanto deste histórico no livro A evolução e a regra, e aqui caminhamos num questionar contemporâneo: COMO VIVER SEM ARTE? Fastfood e prêt-à-porter se tornou o mundo, fast coisas e delivery troços uma alucinante fúria consumista alimentada por uma indústria que cada dia mais se afasta do usuário trocando-o pelo consumidor. Sentimos no dia a dia a decadência da qualidade, seja da maionese ou do descartável automóvel, as estratégias de marketing que se confundem com ações golpistas do passado, se mesclando com campanhas de saturação que mantém o conceito de mentir 1000 vezes para se tornar verdade, hoje a fakenews com velocidade digital. Dizem que um povo sem passado não tem futuro, ou um país que não preserva a memória, ou uma pessoa que sem cultura não tem memória nem do passado nem de si mesmo, já que em mente vazia como o vácuo abre espaço pros ventos do condicionamento e do preconceito, a oficina do diabo.

Todo o trabalho, em abas as opções, tem sua complementação online, os participantes poderão optar pela vivência presencial se hospedando no Chalé das Artes pelo final de semana, da noite de sexta a domingo com EAD parcial ou participar de forma EAD integral.

 

CONCEITO DE LIVRE IMPROVISAÇÃO

Acredito que a improvisação na música venha da liberdade da pesquisa sonora, o futucar objetos, estimulá-los de maneiras várias e descobrir os sons (e silêncios) que deles surgem, como na vida nossas escolhas, nossas frases, nossos gestos, movimentos, vem das nossas cargas conceituais de vida, nossas experiências, nosso enxergar. Depois com conceitos próprios, vindos de qualquer parte do ser, passamos organizá-los de uma maneira própria. Essa é a palavra chave “PRÓPRIO”! Um adjetivo que significa:

 

-particular, pessoal, respectivo, devido, exclusivo, privativo, característico, especifico, peculiar,

intrínseco, típico, inerente, natural, essencial, especial, singular, ímpar, único, sui generis...

 

Sendo assim podemos dizer que quaisquer sons organizados de forma própria é música.  Juntando-se a esse conceito as expressões inerentes ao cotidiano humano, como o gesto, o movimento, a fala, a conversação, o olhar, a leitura e a visão periférica, numa somatória de atitudes geramos a performance pública.

O objetivo da livre improvisação é gerar processos criativos e não obras acabadas. Por isso, os critérios para análise e compreensão da improvisação devem ser diferentes daqueles utilizados para a composição. A improvisação livre tem como fundamentos a ideia do processo, a ação intelectual intencionalmente criativa por parte dos participantes (pensados aqui enquanto intérpretes-criadores), a visão, a escuta, a percepção intensificada e a interação em tempo real.

  

PROPOSTA

Serão criadas performances onde será explanado o universo histórico da improvisação e os caminhos da liberdade artística e a busca de caminhos práticos de execução interativa da livre improvisação para o despertar da mente criativa. Assim serão construídas performances públicas em cima da ação desenvolvida pelos participantes, sejam atores, dançarinos, músicos, poetas, pessoas que estejam no palco ou na plateia, sejam elas presenciais ou virtuais, onde suas experiências visuais, auditivas e corporais momentâneas atuam sobre o todo que os envolve, resultando num coletivo plástico, sonoro e visual único. Todas as performances serão gravadas bem como todo o processo de trabalho.

 

OBJETIVO

Juntar num mesmo espaço pessoas para que através da Livre Improvisação despertem a mente criativa pela manifestação que lhe for espontânea, música, dança, literatura, pintura, escultura e para a inclusão das novas tendências da mídia contemporânea, com a utilização dos novos instrumentos híbridos que são chamados de SMARTPHONES. Juntar as manifestações do corpo, do som e da visão num processo criativo e perceptivo único, levando ao conceito “arte” antes do tecnicismo da linguagem.


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